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| Da redação
O Brasil exportou
cerca de 3,4 milhões de sacas de café, levando em consideração a soma de café
verde, solúvel e torrado & moído, registrando assim crescimento de 30,4%
quando comparado a agosto de 2017, quando o país exportou 20,6 milhões de
sacas, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Desde o ano
passado, o café arábica está na liderança do café exportado entre as
variedades embarcadas em agosto, representando 74,5% do volume total de
exportações – 2,5 milhões de sacas. Em seguida aparece o café conilon (robusta),
representando 15,8% das exportações no mês (537 mil sacas), enquanto o solúvel
registrou participação de 9,6%, ou seja, 328 mil sacas.
Já no acumulado do
ano – de janeiro a agosto deste ano -, o Brasil atingiu um total de 20,5
milhões de sacas exportadas, crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período de
2017. A receita cambial, neste caso, apresentou queda de 7,5%, atingindo US$
3,1 bilhões.
Em agosto o café
conilon (robusta) apresentou crescimento de 1.693% nas exportações ante
agosto de 2017, enquanto no ano o crescimento foi de 736,5%, comparado com o
mesmo período do ano passado. Os números reforçam a grande recuperação da
variedade, que havia sido prejudicada pela forte estiagem ocorrida no Espírito
Santo em 2015/16.
O café
arábica também apresentou crescimento nas exportações, de 11,6% ante
agosto de 2017, e queda de 2,5% no an; a exportação do solúvel cresceu 7,9% na
variação de agosto 2018 com agosto de 2017 e 3,3% no ano.
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Segundo informou o
presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, os resultados das exportações do café
nacional em agosto apresentaram crescimento significativo, indo ao encontro das
expectativas da entidade, e registrando um dos maiores volumes mensais desde
2016.
“Com a boa safra e
a colheita praticamente encerrada, os números confirmaram o ótimo desempenho do
café
arábica, bem como, a forte recuperação do café conilon. Os volumes
do mês refletem ainda a excelente qualidade do produto brasileiro para atender
ao exigente mercado internacional. Além disso, o setor prioriza ações
sustentáveis em toda sua cadeia produtiva e reforça a posição de destaque do
país”, finalizou Carvalhes.
Principais destinos
Estados Unidos,
Alemanha e Itália se mantiveram, respectivamente, como os três primeiros
principais destinos do café brasileiro no ano. Os EUA importaram 3,6 milhões de
sacas de café de janeiro a agosto (17,5% do volume total exportado no período);
a Alemanha importou 3,1 milhões (15,3%); e a Itália, 1,9 milhão (9,3%). Na
sequência estão: Japão, com 6,9% (1,4 milhão de sacas); Bélgica, com 6,7% (1,4
milhão de sacas); Reino Unido, com 4,3% (886 mil sacas); Turquia, com 3,1% (628
mil sacas); Federação Russa, com 2,8% (573 mil sacas); Canadá, com 2,5% (505
mil sacas); e França, com 2,4% (482 mil sacas). Entre os principais destinos,
destacaram-se o crescimento de 119,2% do Reino Unido no ano civil de 2018
comparado com o de 2017, seguido pela Bélgica (21,8%), Itália (crescimento de
5,6%), Canadá (3,7%); Japão (0,6%) e França (0,3%).
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